Muitas pessoas questionam qual a melhor idade para começar um tratamento ortodôntico e têm diversas dúvidas sobre o assunto. Iremos esclarecê-las nesse post.

• Crianças (12 anos)

De acordo com a Sociedade Americana de Ortodontia, a faixa etária indicada para uma avaliação ortodôntica é a partir dos 7 anos de idade. Nessa consulta, avalia-se não só a presença de mordida cruzada, mordida em topo, cáries, hábitos parafuncionais do paciente (como chupar o dedo ou roer unha), diastemas (espaços entre os dentes), bem como toda a estrutura óssea e a proporcionalidade dos ossos.

Nossa especialista em ortodontia após avaliação decidirá qual o tempo ideal para iniciar o tratamento. Quase sempre é possível reconhecer a má oclusão no início; com isto o tratamento pode tornar-se mais simples e resolvido apenas com um aparelho móvel. Vale lembrar que as crianças por muitas vezes não conseguem higienizar o aparelho sozinhas, portanto nessa fase é muito importante a colaboração do responsável para ajudar a criança a manter uma boa higiene bucal, bem como os cuidados necessários com o aparelho (móvel ou fixo).

• Adultos

O tratamento para adultos também é possível e previsível, porém os cuidados são maiores, pois a estrutura óssea já está formada. É necessária uma avaliação dentária e periodontal completa. Se todas as estruturas estiverem sadias, pode-se iniciar o tratamento ortodôntico sem nenhuma restrição. Levando-se sempre em consideração a necessidade de comparecimento periódico às consultas ortodônticas, bem como os cuidados com o aparelho ortodôntico, seja qual for o tipo de aparelho (aparelho fixo metálico, porcelana ou aparelho “invisível”).

• Pessoas acima de 50 anos

Hoje já é possível e viável o uso de aparelho fixo, respeitando as características inerentes aos pacientes dessa faixa etária. Cuidados especiais devem ser avaliados como: perda óssea (muitas vezes pode acometer paciente nessa idade), implantes e próteses já instalados que, em alguns casos, restringem a movimentação com aparelho. Dependendo da indicação clínica, podemos ainda optar por uso de aparelhos “invisíveis”, melhorando assim a estética e função mastigatória.